Mapa do site
Início
História
Caso República
Documentos
Iconografia
Ligações
Bibliografia
Conclusão
Agradecemos a...
Contacto
|
|
Mário Soares não parte para Paris, ao contrário
do previsto e anunciam-se para o dia seguinte uma conferência de Imprensa e uma
manifestação ao fim da tarde no Rossio.
O Conselho da Revolução reune às 10 horas da manhã com o "caso
República" incluindo na ordem de trabalhos, após o qual emite um comunicado
especial em que afirma que "não pode deixar de estranhar a atitude assumida pelas
forças partidárias, convocando inclusivamente manifestações de protesto e desagrado,
quando o problema se acha em curso de solução legal, a única aliás, consentânea com a
ordem democrática que se pretende ver consagrada no País".
Os trabalhadores do jornal "República" reunem-se no Instituto Superior Técnico
em plenário e mais tarde são recebidos no Ministério do Trabalho. Ao mesmo tempo, os
redactores emitem um novo comunicado e protestam por telegrama junto do Ministério da
Comunicação Social sobre a "manipulação dos acontecimentos" que alegam ter
sido feita pelo "Diário de Notícias" e pelo "Século". Nessa mesma
manhã o primeiro destes jornais publica um esclarecimento da Administração refutando
aquilo que considera ser "a campanha de difamação", movida ao "Diário de
Notícias".
Também nessa tarde, a Administração da "República" apresenta formalmente a
queixa judicial.
O PPD na edição do "Povo Livre" desse dia reproduz o comunicado
intitulado "Quem quer calar a Imprensa Livre?" e publica o Editorial favorável
à Redacção do jornal "República".
Também o PRP-BR se refere às "lutas de galo entre o PS e o PC que nada
têm a ver com os interesses dos trabalhadores portugueses".
"O PS está a desenvolver uma perigosa campanha procurando pertubar a opinião
pública e agravar a clima político do País", afirma o MDP / CDE num
comunicado distribuido em que apela para a trilogia UNIDADE - TRABALHO - SERENIDADE.
Também a mensagem do CDS chega manifestando a sua profunda preocupação e
afirmando que "o dilema agora é: socialismo sim, mas com ou sem liberdades
democráticas".
O PCP não manifesta até ao momento a sua posição oficial. Porém durante o
programa de televisão "Responder ao País", nessa mesma noite, Álvaro Cunhal,
secretário-geral do PCP, ao ser-lhe perguntado a posição do seu partido, responderá
que o PCP "não está concerteza do lado dos que gritam - Abaixo o MFA".
_______
O Caso República
1997 - Lisboa, Portugal
Comentários para o webmaster
Trabalho realizado por:
Pedro Miguel Guinote
Rui Miguel Faias
Mário Rui Nicolau
NÓS apoiamos esta causa
|